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Sobre amizade!


Quantas coisas em comum podemos – e temos – com quem está por perto, mas ainda longe o suficiente para chamarmos de “amigo”. Digo isto porque amizade tem a ver com afinidade e companheirismo, características que hoje são desafiadoras ao colocarmos em prática.


Queremos alguém por perto, mas não somos quem se dispõe a andar lado a lado. Queremos um ombro amigo, mas não somos esse alento. Queremos alguém para nos ouvir, mas nossos ouvidos se distraem e se perdem no caminho.


E é justamente por tamanho egoísmo que perdemos a chance de descobrir o deleite que é ser considerado um irmão por alguém. Tê-los é um privilégio, mas sê-lo é meio de graça em nossas vidas.


As aflições terrenas – que um dia serão findadas para a glória de nosso Deus, pedem o aconchego e o afago dados pela presença humana, pois não é bom que andemos só. Viver é pesado, estender a mão não.


É no encontro das afeições que sentimos o embaçado de nossas vidas sendo amenizados, pois nossa fraqueza também está no outro. Essa afinidade traz alívio para os dias maus; confronta os corações deslizantes; deixa a memória com esperança e saudade do céu, pois, às vezes, é no meio das risadas que a dor do outro emudece por preciosos instantes de alívio.

“A expressão típica de um começo de amizade seria algo como: “O que? Você também?” C. S. Lewis.


Texto: Jessyka Maciel.





 
 
 

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